terça-feira, 30 de outubro de 2012

Confissões de um ex-gangster

E assim se desmantelou uma rede de gang...

Finalmente o temível grupo de gangsters, conhecidos no circuito do mundo do crime como PSL foi desmantelado, face à insistência de uma investigação levada a cabo por uma série de agentes sociais e judiciais que no intuito de darem voz e fazer justiça aos populares revoltosos vítimas das atrocidades cometidas pelo gang no passado, lhes acionaram um processo legal. Lini Mafiosi porta voz da comitiva ainda tentou justificar as práticas censuráveis e hediondas recorrendo ao argumento de eventual insanidade mental coletiva do bando do Meinedo. Alegação essa que foi facilmente indeferida pelo juiz muito por culpa da intervenção do advogado de acusação Dr Dário Canino, que ao que reza a lenda terá mesmo pertencido em tempos à elite do gang. O advogado serviu se das declarações do policial Reis ainda em atividade nas ruas de Valongo e ainda do Comissário, vizinho dos PSL que os perseguia desde a adolescência, para disferir a machadada final na sentença que viria a culminar com prisão perpétua. Digno de registo, ressalve-se tb uma peripécia que aconteceu durante o julgamento. O agente Reis que padece de hemorroides, não resistindo às fortes contrações anais de que sofrera durante o julgamento, solicitou uma confortável cadeira de celicone ao tribunal de modo a poder prestar as declarações finais. Para isso o juiz pediu-lhe a causa de tamanha patologia, vendo-se o agente Reis dessa forma obrigado a assumir a sua homossexualidade perante perplexidade e gargalhada geral.

De um ex-gangster

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Ornatos Violeta: há vida depois da morte

10 anos depois do anunciado fim, os Ornatos Violeta regressam aos palcos com o estatuto de gigantes.
 
Em 2002, ao fim de 11 anos no activo, a banda de Manuel Cruz ganhava destaque no mainstream da música portuguesa. Ouvi dizer e Capitão Romance passavam na rádio. A banda actuava na Aula Magna, em Lisboa, ou no Hard Club, no Porto. Dois álbuns editados. A crítica estava conquistada. Quando tudo apontava para o sucesso, foi anunciado o fim do grupo.
Uma década depois o Monstro volta a ter amigos. Muitos amigos. Depois de 25 mil terem assistido ao concerto em Paredes de Coura, chegou a vez dos Coliseus. Um total de seis concertos esgotados há meses.
Sem se saber como os Ornatos Violeta tornaram-se numa banda de culto e nesta “mini digressão” verão, pelo menos, duas gerações na audiência: a que nunca os viu e a que nunca esperou voltar a vê-los.

AM

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Crónicas do Matarruano Esclarecido #2

O Sporting contente com Matarruano a presidente!

Caros sócios, desloco-me hoje perante vós, não como o Matarruano Esclarecido crítico, mas como Matarruano pertinente para que vocês consigam adquirir apenas um raio de sapiência pura que compõe a minha pessoa.

            Hoje não vos venho escrever uma crónica mas sim requerer a vossa assistência numa jornada apedregulhada e composta de curvas. Iremos depenar águias, matar dragões, comer presunto e beber tintol no Minho. Voltando ao pilar da questão: tal e qual como Adónis segurava o mundo, eu proponho-me a erguer um grande clube português, o Sporting Clube de Portugal.

“Mas ó Matarruano o Sporting é grande?” Não é grande agora mas quando eu for para lá, vamos dar 15-0 ao Barcelona. Ok,eu vou ser realista, ninguém dá 15-0 ao Barcelona. Eles são uma equipa fora de série, mas, vá, podemos conseguir um 15 a 1. Lá o Messi no último minuto faz um golito porque o Patrício deixa para o rapaz não desmoralizar.

            Os problemas do Sporting são bem conhecidos de toda a gente. Não conseguem ganhar nem á equipa B do Moreirense. Quem é o culpado? Godinho Lopes? Porquê? Porque é parvo. Ai meu Deus, quem é que mete o Ricardo “Coração de Leão” a treinador principal? Ele não sabe que na época que esse sócio foi rei de Inglaterra, esta perdeu uma grande parte do seu reino? Oh Godinho toma o comprimidinho e deixa o Futebol para que percebe.

Um tsunami devastou toda a Lisboa após um terramoto, e tu vai contratar o Oceano. Ai meu amigo! Toda a gente já conhece a táctica da traçada ortogonal (o Moreirense até conhecia os atalhos e desvios até á baliza.)

            E agora contratam-me um holandês todo ganzado, não bastava terem contratado um indiano para venderem camisolas? Eles na índia falsificam tudo. Parece que já estou a ver “ Oh pessoal don't worry be happy”.

            Anda tudo preocupado com o fosso, eu pergunto: “Qual? O do passivo do Sporting ou o do estádio?” Eu tenho a solução para os dois. Já que o túnel é todo um cenário campestre e a relva está cheia de ervas daninhas e cogumelos, já para não falar dos nabos em dia de jogo, eu mandava plantar árvores de fruto a todo o comprimento do fosso, tipo pessegueiros, e assim podíamos vender a frutinha para financiar o clube. Tudo se resolve quando há vontade.

 

A lista de patrocínios para a minha campanha são os seguintes:

Talhos Xixa- 47 euros

Cabeleireiros Zira- 56 euros

Matadouros Eurosport- 103 euros e 90 cêntimos

Taberna Tibério- 15 euros, dois pratos de bucho por mês e uma pipa de vinho.

Frutaria Isabel- 2 kg de peras, 3 kg de maças, 1 kg de cereja, um queijo da serra e 300 gramas de fiambre.

Sendo assim o capital social do sporting subiria para 221 euros e 90 cêntimos, dois pratos de bucho mensais, 1 pipa de vinho, 2kg de peras, 3 kg de maças, 1kg de cereja, 1 queijo da serra e 300 gramas de fiambre (o maior orçamento para as contratações da história verde e branca).

            Proponho ainda a mudança do centro de estágios do Sporting para Corroios. Eu tenho lá um terreno bom, e assim lavravam-me lá a cena e ficavam a ganhar as duas partes.

            Proponho ainda a contratação de um jogador, o novo Cristiano Ronaldo, falo do Abelardo Micael, ponta de lança do Pidre, que marca cerca de 15 golos por época no campeonato da paróquia, para ensinar o Wolks como se joga futebol.

Espero que os actuais 10 sócios sportinguistas reflitam no rumo que querem dar ao seu clube e votem em mim. (Sra. Lopes lá por o Godinho ser seu filho não tem de votar nele.)

 

Obrigado. SPORTING! SPORTING! SPORTING!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

As coisas que os homens não dizem

Há coisas que os homens não conseguem dizer. Um homem nunca diz a outro "Estás mais gordo.", pelo menos num tom grave e sério. Exibir peso a mais é coisa de macho. Engordar uns quilos é sinal de pouco trabalho e muita cerveja. Horas passadas em frente à televisão a ver os jogos da liga portuguesa, inglesa, marroquina e árabe de futebol. Uma escrava em casa a quem, carinhosamente, chamam de mãe. No mundo dos "gajos" respeito e perimetro abdominal variam numa relação directa, por isso mesmo "Não compres mais cerveja." é coisa que não cabe na mente masculina. Não entra, vá. E  juntam-se naquilo a que, pomposamente, chamam de jantaradas. Grandes banquetes que se resumem a cerveja, tremoços e chouriços fumados lá da terra, qual manjar dos Deuses. 
Enquanto vão dando cabo de uma e outra grade de cervejas aproveitam para exibir as suas mais recentes conquistas. Um par de ténis novo, o desempenho no PES e uma foto das duas loiras com quem beberam um copo (nada mais).
De pança cheia lá saem eles da casa do amigo rumo ao bar mais próximo. 180kms/h na autoestrada deserta e puxadores quase arrancados. Nas veias corre o medo mas ninguém ousa dizer ao louco que vai a conduzir "Já levas velocidade a mais". Nenhum deles quer ser o menino do grupo.
Recusar uma saída à noite para ficar em casa a estudar é quase segredo de estado. Admirável é reprovar no exame em época normal, ir a recurso e passar com 10. 
No campo das relações, bem, aí quantas mais melhor. Os homens adoram poder afirmar-se como capitalistas sociais, poder exibir uma lista de contactos pintada de cor de rosa. Tem um impacto brutal. Por isso, sob pena de perder a sua masculinidade, um homem nunca diz aos seus amigos: "Ela é a mulher da minha vida. Vamos casar.".

Há muitas coisas que os homens dizem mas, muito sinceramente, não têm muito interesse.

Andreia Moreira
 

Crónicas do Matarruano Esclarecido #1

Explicação da crise económica

Bem vindos á primeira crónica do Matarruano Esclarecido (eu próprio). Esta vai consitir numa análise explanatória da crise. Como se diz na minha terra, quem não tem cão caça com gato, mas se não tiveres nenhum 'tas lixado.
E esta frase, esta tão singela união de palavras numa sinestesia vibrante, explica toda a crise económica, ou como eu gosto de lhe chamar: Monopoly. Isto porque a realidade é realmente parecida com o jogo, quem tem dinheiro paga e sai da prisão. Quanto mais pobre estás, mais dinheiro te tiram e ainda tens de andar a sustentar quem tem as propriedades todas do jogo. Quando finalmente cais naquelas casas tipo “caixa da comunidade” (segurança social), normalmente não são boas notícias: só te querem sacar mais dinheiro (que obviamente não tens).
O jogo devia-se chamar Tugalopolio. Porém concordo com aqueles iluminados que dizem: “Ah e tal ó Matarruano isso é parvo.”. Claro que é parvo, mas sabem o que é mais parvo ? É que na sociedade, uns quantos rectângulos de papel, do mais rasca que há, aquilo apanha uma chuva e desbota completamente, valem mais que maior parte da população, mas isso ninguém acha parvo.
Mas como prometi a explicação da crise, ou crije, para os mais cultos, ou crixe, para quem escreve todo o dia como se faltasse a tecla “s” e insistem em falar no “X”, tipo esta frase “Oh Xandra xabiax que xabado vai fazer xol em corroios de xima. Beijox”, tentem dizer esta frase sem adquirirem um grande problema de salivação, quem ganha são as companhias de babetes de papel, que antes só vendiam para os dentistas, mas agora podem vender a quem tiver um telemóvel e tem que ler as sms em voz alta para perceber. E qual é a cena de Beijox, eu juro, que andei 3 semanas ou mais a pensar que era um novo botox, assim mais fraquinhos para os pobres, até disse a minha mulher que haviamos de ir ao talho ali a Francos, a ver se o Manel lhe punha lá a cena.
Voltando ao assunto, imaginem que numa cidade existem 10 habitantes e 10 vacas, o problema em Portugal, é que apesar de existir o mesmo número de vacas e de habitantes, há sempre o raio de um homem que consegue ficar com as nove vacas e meia, e o resto do pessoal que come hortaliça.
Assim sendo a solução da crise não é aumentar o número de vacas mas diminuir o número de bois que querem as vacas só para si.

Fiquem bem, lembrem-se apenas que andar á chuva molha, e o vinho branco se for amarelo desconfiem, pode ser Ice tea.

Matarruano Esclarecido

domingo, 21 de outubro de 2012

Verniz descascado #1

Podemos ficar amigos – Este deve ser o cliché mais utilizado para pôr o ponto final num relacionamento, porém, se o cérebro estivesse a trabalhar no momento em que somos abordados desta maneira, e se estas três palavras se combinassem numa interrogação, a resposta seria simples e óbvia: Não, não podemos.
 
Talvez eu não seja a pessoa mais indicada para escrever sobre este assunto mas tenho uma opinião acerca dele, formada (quiçá) à custa dos filmes que vi, das revistas que li na adolescência (e hoje me envergonho de o ter feito), do discurso que ouvi das amigas mais velhas e experientes. Talvez estas não sejam as fontes de conhecimento mais credíveis e infalíveis mas levaram-me a acreditar que existem duas maneiras de uma relação acabar: a mal ou a disfarçadamente mal.

Terminam a mal as relações que, em vez de duas, contam três “almas-gêmeas”. Uma troca de insultos, dois pares de estalos, um “Desaparece. Nunca mais te quero ver.” e a situação está resolvida. Prático. Porém, para se ser prático, é preciso que a sensibilidade falte, e esta capacidade de sentir sobra nas relações que terminam disfarçadamente mal, ou pelo menos é o que parece quando ainda se confia na validade dos sentimentos e na integridade da conduta de quem temos pela frente.

A indecisão, a insegurança, o desgaste, ou simplesmente a ausência de paixão, levam a que, muito delicadamente, o terminante se dirija ao terminado, com o discurso ensaiado, e declame, qual ator de Hollywood, algo muito parecido com: “Eu não estou pronto/a para um relacionamento. Podemos ficar amigos. Eu gosto de ti”. Decompondo (e tornando mais verdadeiro): Eu não estou pronto/a para um relacionamento...contigo – esta é a palavra que falta sempre e que torna a expressão tão desonesta, contudo poupa justificações ao terminante que, numa tentativa de consolar o terminado, lhe oferece a sua amizade como quem oferece um brinquedo a uma criança só porque não a quer ver chorar ou fazer birra. Como não há duas sem três, segue-se o “Eu gosto de ti” que, das três mentiras, consegue ser a pior de todas, ou não fosse ela a culpada por deixar na cabeça do terminado uma confusão imensa pois no coração do mesmo fez sobrar uma réstia de esperança, a esperança de que um dia as coisas ainda podem voltar a ser como eram. Esta fé aumenta quando, como se nada tivesse acontecido, o terminante convida o terminado para sair. Mas ex-namorados, isso mesmo, ex-namorados, não saem juntos sozinhos, não conversam como conversavam, não riem como riam, não se amam como se amavam. Terminante, é muito difícil ter o melhor de dois mundos.
Adorava conseguir terminar esta publicação sem trazer para ela mais nenhum cliché, mas este tem que ser para aqui trazido porque é a mais verdadeira de todas as verdades: não há nada que o tempo não cure. Ele repara, organiza, clarifica. Ele é o melhor psicólogo, psiquiatra, amigo ou conselheiro para aquele que é o mal mais sobrevalorizado pela sociedade.
P.S.: Um dia o terminado fica curado. Um dia o terminante assume as suas promessas. Se, e só se esse dia chegar, a amizade entre ex-namorados começa.
Andreia Moreira

Ode ao entorpecimento


         Por vezes andamos tão inebriados na viagem que a realidade passa-nos ao lado, como pano de fundo. Quem nunca esteve no autocarro a olhar pela janela, a ouvir a sua música preferida e a pensar em tudo menos no cenário que acabamos de observar? Seja ele idílico ou degradante, simplesmente não é tão importante como aquele pensamento que teima em agarrar-se ao cérebro.

            Somos os turistas da realidade, e por vezes levamos um abanão tão grande que todo o entorpecimento cai por terra. Por uma vez sentimos todos os nervos do nosso corpo, todos os estímulos da realidade, somos o mundo e fazemos parte dele. De repente criamos uma opinião de algo que há 3 segundos atrás, para nós, nem tinha nome, era algo banal, sem importância comparado com o grande sofismo em que estamos concentrados.

            Este foi o caso de Amanda Todd, a rapariga de 15 anos que viu de tal forma a sua imagem degradada, não só no cyberespaço mas também no mundo “real”, que andou a viajar de cidade em cidade para ver findos os abusos que eram cometidos contra ela. Porém, como todos sabemos, a internet é um país sem fronteiras. Para onde quer que vamos, ela vai connosco. Nela existem pessoas desconhecidas e interessantes, que nos fazem sentir bem, mesmo quando todo mundo está contra nós. Lá podemos encontrar um ombro amigo que nos compreende e que está disposto a ajudar-nos.

            Sim, foi isso que esta adolescente, com cerca de 12 anos de idade pensou, quando um desconhecido, via Facebook, se tornou um confidente, um ombro amigo, um ser afável, que, quando ela se sentia feia, ele garantia que ela seria o ser mais lindo que ele tinha visto, quando ela se sentia sozinha, ele prometia que estaria sempre lá. Com 12 somos levados a ignorar o perigo, a saltar penhascos. As mudanças são muitas, a pressão é mais avassaladora que uma avalanche. Queremos sentir que somos especiais, mas afinal esse não é o objectivo de qualquer ser humano, sentir-se especial, sentir-se importante, sentir-se reconhecido por alguém no meio de 1 milhão de rostos?

            Durante um ano foi assim que Amanda se sentiu, até que lhe foi pedido que esta enviasse uma foto dos seus seios, mais uma vez via Facebook. Como sabemos, depois de enviada, a informação é gerida pelo destinatário da mesma. A partir daí os pedidos daquele individuo foram mudando, de repente já não era um fiel amigo, mas um carcereiro, que ordenava a sua vontade. Como esta não se dobrou aos caprichos deste indivíduo, este enviou a imagem para todos os amigos da adolescente, criou páginas na rede social Facebook.

            A sociedade, sim a sociedade, garantiu o resto, pois vejamos, o ser humano só se lembrou desta adolescente, quando esta conseguiu libertar-se da prisão a que chamamos realidade. Julgamentos á parte, até à data da sua morte, esta não foi apoiada pela sociedade que agora chora a sua morte, mas perseguida e abusada verbal e fisicamente na escola, na sua cidade. Amanda fugiu uma, duas vezes mas os abusos recomeçavam assim que os seus colegas tinham acesso á sua história.

            Como Amanda Todd, existem milhares de adolescentes, crianças, adultos, em todo o mundo a sofrer de abusos diários e continuados, que nós, da nossa pomposa obtusidade chamamos de Bullying, e continuamos a permitir que isto continue e continue. A nossa busca pela normalidade, pela coesão social, leva-nos a não tolerar a diferença, castigar quem achamos que merece, seja por ele ser gordo, ou por ter o nariz grande, ou por gostar de algo que nós simplesmente achamos que não vale a pena. Bullying não é uma forma de ensino, nós não somos juízes, a diferença não deve ser um crime, nem devíamos falar de tolerância, devíamos falar de direito á diferença.

           
Quantos mortos pela diferença precisamos mais? Quanta violência estamos dispostos a aceitar até que estas situações desapareçam? Porque é que só procuramos um culpado num cenário onde somos todos cúmplices?

            Apesar de ser mais fácil virar a cara para o lado, murmuramos á noite “ele ou ela mereceu o que lhe aconteceu, afinal é para ajudar, para se tornar normal”, tornamo-nos cúmplices neste jogo perverso de construções e rótulos, que nos levam a etiquetar e a desqualificar o ser humano.

            Nós não somos peões, não estamos num jogo de xadrez, uma peça que cai no jogo seguinte não volta ao tabuleiro. Sempre que ignoramos estas situações somos responsáveis pela tortura de um ser humano durante toda a sua vida, pois abusos podem parar, mas deixam marcas, feridas que nem os mais resistentes pontos podem coser.

            Bullying não acontece só nos estados Unidos, acontece todos os dias nas escolas dos nossos sobrinhos, nossos irmãos, filhos, amigos. Não é um rito de passagem, o abusador não tenta ajudar, mas sim a destruir. O bullying não é passageiro é um crime, por favor não deixem mais adolescentes morrer por terem personalidade, interesses ou características diferentes.
 
Luís Vasconcelos

Cosmos


A Cosmos transporta-te para novos horizontes. Criada de forma independente, tem apenas o objectivo de te garantir um leque de informação livre e não censurada. Apontamos o foco a assuntos independentes e alternativos. Sem o politicamente correcto. Transmitimos toda a informação relevante de forma a estimular um conhecimento profundo. Desafiamos o pensamento crítico, o teu.

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Andreia Moreira
                                                                                                                                                     &
Luís Vasconcelos